Apresentamos os Vai e Vem, banda nacional que navega pelo pop/rock cantado na língua de Camões. Quarteto composto por Vítor Lusquiños (voz, guitarra), Diogo Correia (voz, bateria), Vasco Mendes (violino, baixo) e Zé Miguel (guitarra, baixo). Os Vai e Vem, editaram no ano passado o EP de estreia e planeiam no futuro a edição de um LP, por enquanto no presente são os nossos convidados desta edição das "Conversas d'Ouvido"...
Ouvido Alternativo: Como surgiu a paixão pela música?
Vai e Vem: Podemos dizer que desde muito, muito jovens, que sempre convivemos com pessoas apaixonadas por boa música. E essa tão boa influência, fez nascer esta nossa grande paixão, que é a música.
Como surgiu o nome Vai e Vem?
Este nome surgiu porque o Vítor Lusquiños e o Diogo Correia, já tinham tido antes um projeto, que, por não ser algo tão sério, terminou. Após um tempo parados, voltaram a juntar-se agora num projeto para vingar, e daí o nome Vai e Vem.
Como gostam de descrever o vosso estilo musical?
Nós gostamos de dizer que temos um estilo próprio, e na verdade é um estilo bastante próprio, pois quem já ouviu, nota que, de música para música, está lá o nosso toque, sempre. Mas se tivéssemos de generalizar, definir-nos-íamos como um pop, talvez pop/rock, sempre em português.
Para além da música, têm mais alguma grande paixão?
Cada um, individualmente, tem as suas “pequenas paixões”, mas nada comparado com a que temos em comum.
Qual a maior vantagem e desvantagem da vida de um músico?
Generalizando bastante, para não complicar, porque isso é sempre uma pergunta que tem muito por onde dar asas, a maior vantagem de um músico, na nossa opinião, é que pode ver a sua música tocar no coração das pessoas, e não há trabalho algum com melhor reconhecimento que esse. A maior desvantagem é ter uma vida imprevisível, tanto podes estar numa fase incrível, como logo a seguir podes voltar ao “zero”.
Quais as vossas maiores influências musicais?
Cada um tem as suas, que vai desde John Mayer, a Pink Floyd, e passando muito por Azeitonas, Miguel Araújo, Tiago Bettencourt, etc.
Como preferem ouvir música? CD, Vinil, K-7, Streaming, leitor mp3?
Sem dúvida, não há som como o do vinil.
O streaming está a “matar” ou a “salvar” a música?
Talvez um pouco dos dois porque, sejamos sinceros, hoje em dia ninguém se levanta para comprar um cd. Pelo menos o streaming faz as músicas chegarem às pessoas… Por outro lado, enfim, tem milhentas desvantagens, talvez a maior para o artista seja a nível monetário.
Qual o disco da vossa vida?
Esperamos que seja o nosso primeiro álbum, quando tivermos oportunidade de o gravar.
Qual o último disco que vos deixou maravilhados?
Come Around Sundown – Kings Of Leon
O que andam a ouvir de momento/Qual a vossa mais recente descoberta musical?
Os 4 e meia.
Qual a situação mais embaraçosa que já vos aconteceu num concerto?
Rebentar uma corda ao violino, sem dúvida! (risos)
Com que músico/banda gostariam de efectuar um dueto/parceria?
Estamos divididos entre o Miguel Araújo, e o Tiago Bettencourt.
Para quem gostariam de abrir um concerto?
Aqui em Portugal, talvez para o Miguel Araújo, internacionalmente, para o John Mayer.
Em que palco (nacional ou internacional) gostariam um dia de actuar?
É unânime dizer que será o Coliseu do Porto.
Qual o melhor concerto a que já assistiram?
Muse, no Estádio do Dragão.
Que artista ou banda gostavam de ver ao vivo e ainda não tiveram oportunidade?
Sem dúvida, o grande John Mayer.
Qual o concerto da história (pode ser longínqua, mesmo antes de terem nascido) em que gostariam de terem estado presentes?
Talvez Queen, no Wembley Stadium.
Projectos para o futuro?
Trabalhar para conseguir gravar um bom álbum, que toque realmente nas pessoas, e que as faça dançar e cantar as nossas músicas.
Que música gostariam que tocasse no vosso funeral?
Umas das nossas músicas, claro (risos)
Obrigado pelo tempo despendido, boa sorte para o futuro.
Ficamos agora com a música dos Vai e Vem e do seu single "Cristina"
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