quarta-feira, 15 de março de 2017

Conversas d'Ouvido com Joshua & The OneWay Band


Apresentamos os luso-brasileiros Joshua & The OneWay Band, quarteto de pop-folk, composto por Joshua Santos, Alfredo Píula, Wendel Valentim e Eric Wildmarck Este ano planeiam a edição do EP, First One, momento ideal para os desafiarmos a participarem numa "Conversa d'Ouvido", que prontamente aceitaram. Podem ficar a conhecê-los melhor na entrevista que se segue... 



Ouvido Alternativo: Como surgiu a paixão pela música?
Joshua: Sempre me interessei por música, tive influências dos meus pais que colaboraram muito para este caminho. Além disso acredito que se não fosse por mim não iria conseguir alcançar o que alcancei hoje.
Eric: Na verdade eu sempre gostei de música, mas a ideia de me tornar parte dela só veio depois de ter conhecido uma banda inglesa chamada Depeche Mode. Depois de ter ouvido o som deles, decidi que queria mesmo ser músico.

Como surgiu o nome Joshua & The OneWay Band?
Joshua & The OneWay Band (JOWB): A princípio o nome da banda era apenas OneWay, mas depois com o amadurecimento do trabalho chegámos ao nome que temos hoje.

Como gostam de descrever o vosso estilo musical?
JOWB: Somos uma banda bem pop mesmo, digamos que não centrada num estilo único. Temos a junção de diversas influências musicais tanto pop, quanto rock, folk, eletrónico e da sonoridade de artistas como U2, Coldplay, Ed Sheeran e outros.

Para além da música, t que tocasse no vossomavamstiram que tocasse no teusosavas ariasêm mais alguma grande paixão?
Joshua: Cinema/novelas
Eric: Cinema e tudo envolvido nesse tema

Qual a maior vantagem e desvantagem da vida de um músico?
Joshua: A maior vantagem será a flexibilidade e liberdade espontânea das decisões de trabalho. A maior desvantagem será não ter tempo para desfrutar da vida particular.
Eric: A maior vantagem será mesmo a flexibilidade e a maior desvantagem a pouca valorização da categoria quando em início de carreira.

Quais as vossas maiores influências musicais?
Joshua: Diogo Piçarra, Seafret, Ed Sheeran, Nothing but Thieves e outros nessa linha.
Eric: Me inspiro muito em bandas como U2, Depeche Mode, Coldplay e estilos pop e BritPop.

Como preferem ouvir música? CD, Vinil, K-7, Streaming, leitor mp3?
Joshua: Ouço mais em streaming e baixadas no telemóvel atualmente.
Eric: Uso mais o telemóvel ou CD mesmo no carro ou em casa.

O streaming está a “matar” ou a “salvar” a música?
Joshua: Eu acho que está salvando a música hoje, pelo facto de conseguirmos ter acesso a mais músicas com mais facilidade.
Eric: Eu acho que nem uma coisa e nem outra. Penso que estamos num formato novo de trabalho e o mercado vai-se adaptando a essa forma. Temos a flexibilidade na divulgação, mas também, praticamente aposentamos o formato de álbum muito usado antigamente.

Qual o disco da vossa vida?
Joshua: X, de Ed Sheeran.
Eric: Violator dos Depeche Mode.

O que andam a ouvir de momento/Qual a vossa mais recente descoberta musical?
Joshua: A minha maior descoberta musical de momento são os (NBT) Nothing but Thieves, juntamente com Kodaline e Seafret.
Eric: De momento tenho escutado muito os novos trabalhos do Coldplay, Jason Mraz, U2, Depeche Mode e mais alguns outros.

Qual a situação mais embaraçosa que já vos aconteceu num concerto?
Joshua: Já me aconteceram coisas comuns como esquecer uma letra ou rebentar-me uma corda no momento da atuação.
Eric: O que nunca me esqueci foi de um início de show onde um dos músicos esqueceu completamente o que devia fazer, ficando meio paralisado no começo do concerto olhando para todos da banda. O pior era que ele começava a música. Tivemos de improvisar na hora e começar de outra forma.

Com que músico/banda gostariam de efectuar um dueto/parceria?
Joshua: Tenho como objetivo e ambição atuar com vários artistas, tanto portugueses como internacionais, tais como Diogo Piçarra, Ed Sheeran, Coldplay, Maroon 5 e Bruno Mars, entre outros!
Eric: Se vale sonhar alto, seria mágico fazer algo do tipo com alguém dos U2 ou Depeche Mode, de quem sou fã há anos.

Para quem gostariam de abrir um concerto?
Joshua: Irei dar dois exemplos de artistas dos quais gostaria de abrir concertos, internacional e nacional! Nacional: Diogo Piçarra, Tiago Bettencourt, D.A.M.A entre outros. Internacionais: Coldplay, Bruno Mars, Maroon 5, Justin Bieber, Rihanna, Ed Sheeran, James Bay, Sam Smith, entre tantos outros.
Eric: Acho que vou ter praticamente a mesma resposta do Joshua e também a mesma que disse antes... (risos).

Em que palco (nacional ou internacional) gostariam um dia de actuar?
Joshua: Palcos Nacionais: Meo Sudoeste; Super Bock, Rock in Rio, palcos de atuação televisiva também e não apenas grandes palcos de festivais. Internacionais: CVMA, Iheart Radio, Rock in Rio entre outros!
Eric: Sinceramente eu nunca cheguei a pensar em locais específicos, mas sim em lugares generalizados como Nova York, Londres, Estocolmo, Lisboa, Brasil e outros tantos.

Qual o melhor concerto a que já assistiram?
Joshua: O melhor concerto que já assisti foi o dos Queen no Rock in Rio Lisboa 2016, com o vocalista Adam Lambert.
Eric: Posso citar dois? U2 em 1998 na tour Popmart e Depeche Mode em 1994.

Que artista ou banda gostavam de ver ao vivo e ainda não tiveram oportunidade?
Joshua: Diogo Piçarra, Ed Sheeran, Bruno Mars, Tiago Bettencourt.
Eric: São tantos: Phil Collins, Coldplay, Jason Mraz, Pearl Jam, entre outros.

Qual o concerto da história (pode ser longínqua, mesmo antes de terem nascido) em que gostariam de ter estado presentes?
Joshua: Gostaria de ter presenciado o Woodstock de 1969.
Eric: O histórico concerto dos Queen em Wembley em 1986 com o lendário Freddy Mercury.

Qual o vosso guilty pleasure musical?
JOWB: Penso que a resposta para essa questão terá de ficar para a próxima entrevista! (risos)

Projectos para o futuro?
JOWB: Entrar no mercado inglês conseguindo alcançar um sucesso internacional, Deixando assim a nossa marca na carreira musical enquanto “Joshua and The Oneway Band”.

Que pergunta gostariam que vos fizessem e nunca foi colocada? E qual a resposta.
Joshua: Valeu a pena? Essa foi a pergunta que eu gostaria que me fosse feita, se valeu a pena cada esforço, cada gota de suor, cada noite de sono perdido de tempo e dedicação. Eu simplesmente diria que sim, que tudo vale a pena e que nada acontece por acaso, simplesmente isso. 
Eric: Faço minhas as palavras do Joshua.

Que música gostariam que tocasse no vosso funeral?
Joshua: Gostaria que tocassem o tema dos Queen “We are the Champions”, porque independentemente de eu conseguir marcar a história da minha vida com a minha música ou não, só por ter chegado aonde cheguei e conquistado o que fui capaz de conquistar, já faz de mim um campeão e um vencedor dessas batalhas.
Eric: Sinistra essa pergunta (risos). Acho que talvez seria “Enjoy the Silence” dos Depeche Mode... casaria bem com este momento, até pela mensagem da música. Quem sabe? (risos)

Obrigado pelo tempo despendido, boa sorte para o futuro.
JOWB: Muito obrigado pela oportunidade e pela disposição de nos proporcionarem essa entrevista. Fico na expectativa de que não seja a última, mas sim o início de muitas!

Terminamos ao som do single Don't Cry...

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