Estivemos à conversa com os CRASSH, pela voz do mentor e director artístico Bruno Estima. Os CRASSH são surpreendentes, irreverentes e apresentam uma combinação única de percussão, movimento, comédia visual e mais percussão. Este ano celebram dez anos de existência, altura ideal para os convidarmos para uma descontraída "conversa d'ouvido"...
Ouvido Alternativo: Como surgiu a paixão pela música?
Bruno Estima: Foi algo que foi surgindo, não tenho nenhum evento poético para relatar, comecei aos 6 anos a estudar música por vontade da minha mãe e foi acontecendo!
Como surgiu o nome e o projecto CRASSH?
A aventura começou ainda antes de 2007 no meu início de carreira de docente de Percussão, não só, mas essencialmente na Escola de Artes da Bairrada. Os objetivos que tinha na altura era ter alunos motivados e com vontade de estudar. Nesse sentido comecei com programas menos comuns nas aulas de classe de conjunto, que viriam a ter o nome de CRASSH_GREEN_LEVEL, e os resultados foram suficientemente positivos para que houvesse apresentações fora da escola e nomeadamente no concurso “Projectos com pernas para andar 2007” promovido pela d’Orfeu em Águeda, no qual recebemos o primeiro prémio. Este evento acabou por marcar o início oficial de CRASSH como projecto independente com trabalho/programa extracurricular, mantendo-se sempre a ligação ainda com os elementos originais e com gerações de alunos mais novos a frequentar as aulas na Escola de Artes da Bairrada.
Este ano comemoram uma década de existência. Estão a preparar alguma celebração especial?
Sim, vamos lançar o nosso primeiro albúm e para além dos inúmeros concertos que teremos vamos promover a nossa X TOUR, com passagem confirmada na Casa da Música no Porto, Culturgest - Lisboa, Teatro Aveirense, Coimbra, e outras cidades que entretanto serão anunciadas.
Qual o próximo objecto peculiar, a fazer parte do vosso reportório?
Será um nova guitarra eléctrica de vassoura e de seguida instrumentos de sopro que surgem de cadeiras ou espanadores, ou....
Como gostas de descrever o vosso estilo musical?
Alternativo Pop
Para quem nunca vos viu ao vivo o que podem esperar de um espectáculo vosso?
Energia, Interacção, humor, algo único e claro percussão com força...
Para além da música, tens mais alguma grande paixão?
ups… não...
Qual a maior vantagem e desvantagem da vida de um músico?
desvantagem: Ter uma agenda que colide com 99% dos tempos livres da família e amigos, a vantagem: para mim é o facto de o “trabalho de músico” ser vivido com o sentimento de hobby, ou seja não ter associado o sentimento negativo do “trabalho”.
Quais as tuas maiores influências musicais?
U2, Vários compositores ou obras Clássicas, Maria João, Sting, Stomp, e muitos outros...
Como preferes ouvir música? CD, Vinil, K-7, Streaming, leitor mp3?
recentemente em Streaming.
O streaming está a “matar” ou a “salvar” a música?
Acho que ainda é prematuro tirar conclusões… vamos ver o que acontece...
Qual o disco da tua vida?
All that You Can’t Leave Behind dos U2
Qual o último disco que te deixou maravilhado?
muitos, mas por exemplo Undercovers de Maria João ＆ Mário Laginha
O que andas a ouvir de momento/Qual a tua mais recente descoberta musical?
First Breath After Coma
Qual a situação mais embaraçosa que já vos aconteceu num concerto?
..uhmmmm não me lembro de nenhum caso hilariante…
Com que músico/banda gostarias de efectuar um dueto/parceria?
Com Maria João ou Carlos Nobre (Carlão)
Para quem gostarias de abrir um concerto?
Não somos muitos esquisitos… já abrimos concertos de “grandes” e “não tão grandes” e correu sempre bem.
Em que palco (nacional ou internacional) gostarias um dia de actuar?
Não existe nenhum em especial mas sim um conjunto de Festivais aos quais gostaríamos de poder mostrar em breve que uma “banda” como CRASSH também é válida em muitos festivais que ainda não dão espaço ao nosso género de espectáculo mais amplo.
Qual o melhor concerto a que já assististe?
Quinta-feira dia 06 de outubro de 2005, Hermeto Pascoal no Teatro Aveirense
Que artista ou banda gostavas de ver ao vivo e ainda não tiveste oportunidade?
U2
Qual o concerto da história (pode ser longínqua, mesmo antes de teres nascido) em que gostarias de ter estado presente?
Um concerto dos Queen.
Qual o teu guilty pleasure musical?
Não tenho nenhum “guilty pleasure” com nada do que ouço ou faço musicalmente, se ouço quero ouvir, se faço quero fazer, sem peso na consciência.
Projectos para o futuro?
CRASSH a crescer, CRASSH a tocar, CRASSH a fazer, e fazer CRASSH em todas as frentes.
CRASSH a crescer, CRASSH a tocar, CRASSH a fazer, e fazer CRASSH em todas as frentes.
Que pergunta gostarias que te fizessem e nunca foi colocada? E qual a resposta.
Nenhuma, se (ainda) não perguntaram é porque (ainda) não querem saber… (risos)
Nenhuma, se (ainda) não perguntaram é porque (ainda) não querem saber… (risos)
Que música gostarias que tocasse no teu funeral?
Obrigado pelo tempo despendido, boa sorte para o futuro.
Ficamos agora ao som dos irreverentes CRASSH.
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